AME ser mulher

Atualizado em 04 de abril de 2022 |
Publicado originalmente em 04 de abril de 2022

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, conversamos com Patrícia Lorete sobre força, empoderamento e questões do universo feminino.

Patrícia Lorete é uma mulher com múltiplas facetas: formada em gestão de recursos humanos, pós-graduada em saúde mental e atenção psicossocial, co-autora do e-book Manual da Mulher com Deficiência, consultora de capacitismo e influenciadora digital.

Nascida no estado do Rio de Janeiro, Patrícia teve seu diagnóstico de atrofia muscular espinhal (AME) tipo 2 ainda aos seis meses de idade, após sua mãe notar que ela não conseguia levantar os bracinhos. Este é um dos sinais e sintomas da AME em crianças1, mas a doença também pode se manifestar em jovens e adultos. Quando isso acontece, a pessoa pode apresentar uma série de perdas graduais e cumulativas da função motora2, tornando mais difíceis tarefas  diárias como  levantar-se da cama, escrever, andar e até fazer os movimentos para escovar os dentes. Por isso, é sempre importante reforçarmos que se o simples complicar, investigue!

Hoje, aos 41 anos, Patrícia procura empoderar não apenas pessoas que convivem com a AME, mas também com qualquer tipo de deficiência em sua página no Instagram “Janela da Patty” (@janeladapatty), que conta com mais de 15 mil seguidores. Lá ela publica assuntos como representatividade e acolhimento, além de  falar sobre temas bastante relevantes para o universo feminino, como autoestima, sexualidade e protagonismo. Conversamos com a influenciadora sobre os desafios que  as mulheres enfrentam em um vídeo especial, assista:

 

 

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Referências bibliográficas:

1. Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI). Aprenda os Sinais. Aja cedo. 2019. Disponível em: https://sbni.org.br/wp-content/uploads/2019/09/1568137484_livreto_alta.pdf. Último acesso em maio de 2020.

2. Kolb SJ, Kissel JT. Spinal Muscular Atrophy. Neurol Clin. 2015 Nov;33(4):831-46.

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